domingo, 11 de julho de 2010

COMO FALAR SOBRE VIDA PESSOAL


Parte do que somos hoje são características herdadas de nossa família, de acordo com nossa criação e educação. O alicerce básico de integridade, honestidade, as normas de conduta e de caráter são frutos dessa criação. Às vezes, o entrevistador pode lançar um assunto que você não sabe como responder. Veja o que fazer em algumas situações.
Frustrações pessoais
Convém, no momento da entrevista, omitir as desgraças, frustrações, infelicidades e traumas de família que poderão emocionar o entrevistador, mas não será motivo para uma contratação. Poderá até mesmo causar dúvidas ou receios em relação à sua pessoa. Quem vem de uma família desestruturada emocionalmente pode criar suspeitas ou dúvidas sobre sua conduta nos relacionamentos interpessoais e profissionais.

Pais separados:
O entrevistador não precisa saber os detalhes, motivos ou insatisfações de seus pais. Você não tem nenhuma parcela de culpa e nem deve se sentir infeliz ou insatisfeito com isso. Relate o fato e não a história em si.

Irmãos:
Diga a verdade. Nunca queira demonstrar excesso de zelo (ou proteção) dizendo - ou insinuando - que todos dependem de você para sobreviver.

Marido:
Se ele trabalha ou não, não importa. O que interessa é seu estado civil e não vida conjugal. Processo de separação ou, qualquer contratempo, não devem entrar na conversa;

Filhos:
Cuidado. Evite comentários de problemas que possam dar margem à idéias de freqüentes faltas para resolver probleminhas corriqueiros.

Estudos:
Se você não tiver concluído algum curso, por falta de oportunidade, sorte, dinheiro ou tempo, nunca diga que abandonou.

Seus defeitos:
Nunca seja sincera ao extremo dizendo que é estourada, que não leva desaforos para casa, que é nervosa e, muitas vezes, insegura.

Seu hobby:
Se você adora cinema, teatro, festas, boates, danceterias, badalações, compras, dar presentes, viajar, etc, nunca revele com entusiasmo e determinação para o entrevistador.

Sua personalidade:
Nunca diga que faz qualquer sacrifício e que aceita qualquer coisa em nome da família que tanto necessita de você. Mostre que tem garra, força de vontade, interesse, determinação, integridade, respeito e que você e seus interesses estão em primeiro plano em sua vida. Primeiramente vem você e sua satisfação pessoal e profissional, seus estudos, seu trabalho, sua família... Policie-se: o entrevistador, por mais à vontade que possa lhe deixar, não é seu psicólogo ou terapeuta.

Vida profissional:
Evite falar mal da antiga empresa, do chefe, dos clientes, dos colegas de trabalho... O fato de não fazer mais parte do quadro de funcionários da antiga empresa não te dá o direito de perder o respeito mútuo, sigilo, discrição e fidelidade. Saiba guardar mágoas, ressentimentos, injustiças, fracassos ou decepções à você mesma. Fale sobre seu desempenho profissional, rotina de trabalho, deveres, obrigações, sem a necessidade de soltar o "veneno" em relação a antiga empresa, chefe ou trabalho..

Fonte: livro "Relações Interpessoais", de Lívio Callado

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