terça-feira, 13 de julho de 2010

PI - PREDICTIVE INDEX


PI - PREDICTIVE INDEX ®

O Sistema Predictive Index ® - PI é uma ferramenta que possibilita efetuar levantamento do perfil comportamental dos profissionais atuante ou candidatos na mesma linguagem das funções, bem como avaliar as necessidades motivadoras e os comportamentos voltados ao trabalho de cada profissional.

Esta ferramenta foi desenvolvida no início da década de 50 por Arnold Daniels, a qual está ancorada na descoberta de "estilos" de administração comportamental e na compreensão destes comportamentos no universo do trabalho.

A Pesquisa do Predictive Index ® - PI é feita através de uma lista simples de mais ou menos 80 palavras como prestativo, tímido, animado, e assim por diante. Para completar a pesquisa, os indivíduos assinalam palavras que acreditam representarem traços percebidos por si mesmos e pelos outros. A pesquisa é analisada e o indivíduo recebe uma avaliação em cada uma das quatro dimensões, denominadas como A, B, C e D e as quais representam os seguintes traços de personalidade:

A - DOMINÂNCIA: Este fator mede o impulso que tem um indivíduo para exercer sua influência sobre as pessoas e acontecimentos.
B - EXTROVERSÃO: Este fator mede o grau a que um indivíduo é direcionado a interagir socialmente com outras pessoas, relacionamento interpessoal e comunicação.
C - PACIÊNCIA: Este fator mede a intensidade de energia de uma pessoa, seu nível de tensão e ritmo com relação ao tipo e freqüência do trabalho.
D - FORMALIDADE: Este fator mede o impulso de uma pessoa para se adequar a regras, formalidade, estruturas, políticas, diretrizes. E ainda seu grau de preocupação com detalhes e qualidade no trabalho.
O tipo psicológico do indivíduo se dá através da combinação destes 4 fatores, sendo que é existente 45 tipos psicológicos que representa o funcionamento da pessoa, demonstrando as situações de trabalho e a interação com as pessoas.

• Orientação - Técnica / Social
• Generalistas - Pró-ativos / especialistas - Reativos
• Definição da velocidade (ajuste emocional) das pessoas que comandam
• Características dos "Fechadores de Negócios"
• Delegação de autoridade e responsabilidade
• Delegação de detalhes
• Intensidade dos comportamentos
• Preocupação vs. despreocupação
• Reserva de Energia
• Tomada de decisão - Estratégica vs. Tática
• Forma de julgamento, planejamento e decisões - Objetividade vs. Subjetividade
• Perda de Potencial
• Perfis Congruentes vs. Incongruentes
• Mudanças
• Conflito (estrutural ou situacional)
• Estratégias de Gerenciamento
• Aproveitamento da Capacidade
• Flexibilidade vs. Inflexibilidade
• Motivadores
• Congruência ou incongruência com a função

O Sistema permite ainda que cada profissional seja analisado sob três grandes ângulos:

1) SELF - representa o perfil da personalidade básica, isto é, o que basicamente somos. O produto da experiência e condicionamento ambiental da primeira idade. Um perfil estável de comportamento que, em geral, muda muito pouco durante a vida - e somente é expresso e observado sob circunstâncias especiais - mas sempre está presente como um aspecto da personalidade total. SERÄ QUE PRECISA TUDO ISTO?


2) CONCEITO DO SELF - representa a forma como o profissional está tentando ser, geralmente porque esta é a maneira que o seu ambiente de trabalho, segundo ele mesmo, o percebe, e exige que se comporte. Raramente é efetivamente expresso, e geralmente não consciente, este é o modelo ou papel do indivíduo, o que ele percebe serem as demandas que exige o seu ambiente de trabalho.


3) SÍNTESE - É assim que o profissional se comporta agora no seu ambiente de trabalho - a pessoa como você a observa e a conhece no trabalho. Esta é também a forma como você espera que a pessoa se comporte agora, e no futuro imediato, em um novo trabalho. Se a pessoa percebe a necessidade de mudança no trabalho, existirá um espaço de tempo antes que qualquer mudança realmente se desenvolva no perfil da Síntese.

DINÂMICAS DE GRUPO E DICAS (2)


A busca de um emprego é sempre estressante: entregas de currículos, maratonas de entrevistas, ansiedade ao aguardar a resposta de se foi ou não selecionado....Ter o currículo escolhido pelo empregador, no entanto, é apenas o primeiro passo: a próxima etapa pode ser a temida "dinâmica de grupo", uma das mais importantes do processo seletivo.

Mais até do que a entrevista, a dinâmica pode ser o ponto de partida para a aprovação ou eliminação do candidato. Todas as atitudes da pessoa são avaliadas, desde sua chegada à empresa até o momento de ir embora. Na verdade, não é nenhum "bicho-de-sete-cabeças".


A dinâmica de grupo visa avaliar se o candidato se relaciona bem com outras pessoas e se suas atitudes se adequam ao perfil da empresa. Durante as atividades, também será avaliada a criatividade e o modo como o candidato lida com situações de desafio e momentos de pressão. Espírito de equipe e iniciativa pessoal, como também espírito de liderança - não confundir com autoritarismo – também serão levados em conta pelo entrevistador.

- Para qualquer dinâmica de trabalho, os candidatos não podem ter comportamento exagerado, conduta equivocada, sem limites, sem respeito e sem cordialidade - afirma Gisele Damazio, gerente de Recursos Humanos e Contact Center da Atento Brasil, lembrando que a dinâmica exige bastante preparo.

A empresa é a maior empresa de call center da América Latina, com 18 mil pontos de atendimento de atendimento e 56 mil funcionários.

“ Candidato deve buscar informações sobre a empresa e o mercado em que ela atua ”

--------------------------------------------------------------------------------

Segundo ela, não conhecer a empresa e o mercado onde ela atua são erros que não devem ser cometidos em hipótese alguma por quem está disputando uma vaga no mercado de trabalho.

- O candidato tem que buscar informações sobre a empresa e sobre a vaga em questão, disse, acrescentando que é importante, também, ter conhecimento geral, manter-se atualizado em relação ao noticiário, aos fatos que estão acontecendo no país e no mundo - explica Gisele. - A pessoa deve vir munida de informações e conhecimento que lhe garantam a tranqüilidade diante de questionamentos sobre temas gerais.

O candidato deve estar preparado, não só culturalmente, como também psiciologicamente. Manter a calma e controlar a ansiedade frente ao novo desafio são requisitos básicos para se destacar na dinâmica de grupo. Além disso, deve tentar ser o mais natural possível e não fingir ser o que não é.

Saber se expressar é fundamental para o sucesso em qualquer situação, principalmente numa dinâmica de trabalho. Isso não quer dizer que o candidato deva falar demais, "atropelando" os outros candidatos ou não deixando ninguém falar, inclusive o entrevistador.

- O candidato deve ter clareza ao falar, e não ser tagarela.

Também não deve mostrar apatia ou falta de interesses durante as atividades, pois, certamente será ofuscado pelos outros candidatos.

- A pessoa deve participar da dinâmica com otimismo e energia positiva, afirmou Gisele Damazio

DICAS PARA AS DINÂMICAS DE GRUPO


As dinâmicas de grupo são atividades com objetivo de descontrair, desarmar os candidatos a uma vaga em uma empresa, para que, então, o recrutador possa conhecer melhor os participantes.

Nas brincadeiras em uma dinâmica, as pessoas deixam transparecer suas características pessoais e, portanto, é possível saber quem é empreendedor, metódico, ágil ou criativo. Também se nota, com facilidade, quem tem dificuldade em trabalhar em equipe, o que não é interessante para os dias de hoje.

Não existe o melhor ou pior candidato no desenvolvimento de dinâmicas de grupo, e sim, aquele que tem o perfil mais adequado à vaga, analisado a partir de sua participação durante a atividade.

Nas dinâmicas de grupo, normalmente os candidatos enfrentam situações desafiadoras e precisam representá-las de diversas formas, como: fazer propagandas, dramatizações e se colocar publicamente. O candidato deve saber que tudo o que for feito será avaliado, e não deve se preocupar com os constragimentos nos grupos e sim com a vaga que irá ocupar


Dicas para dinâmicas de grupo:
Controle sua ansiedade, manter a tranqüilidade ajuda em quase todas as situações;

Evite falar em excesso ou impedir que os outros também participem;


Seja claro e objetivo ao expor suas idéias.
Caso peçam para listar suas qualidades e defeitos, faça-o de maneira equilibrada.
Evite elogiar-se demais ou mentir;

Aja com naturalidade na dinâmica de grupo , os comentários preconceituosos e as ironias não caem bem;

Dormir bem nos dias que antecedem a dinâmica é essencial para que não se apresente aparência de cansaço ou abatimento;

Chegar ao local marcado 15 minutos antes do horário marcado;

Não se preocupar com os "vexames";

Ser o mais natural possível.


Seguindo todas essas dicas você terá a certeza de que está no caminho certo para se dar bem e conseguir o emprego.

DINÂMICAS DE GRUPO


por Camila Micheletti

Há muita polêmica quando se fala do uso de jogos e simulações no processo seletivo. A crítica mais ouvida é a de que ela não deveria ser eliminatória, nem tampouco usada como primeiro instrumento para fazer a triagem dos candidatos. "Se não houver cuidado, a dinâmica de grupo pode se banalizar", adverte Aguinaldo Neri, professor universitário, consultor empresarial e especialista em RH. Mas nem só de aspectos negativos vive a dinâmica, há também vários pontos positivos no processo. "A dinâmica de grupo, quando bem aplicada, é muito melhor do que qualquer teste psicológico", afirma Suely Gregori Andrade, psicóloga e consultora de RH para empresas.

Confira abaixo os prós e contras da dinâmica de grupo, de acordo com os especialistas:

PRÓS:

Este é um ótimo espaço para que você demonstre como é o seu comportamento e como você se relaciona em grupo e com outras pessoas. Em uma entrevista, você não vai conseguir emitir tantas opiniões e demonstrar tantos aspectos do seu comportamento - liderança, empreendedorismo, criatividade, pró-atividade, capacidade de atuar em situações-limite - como em uma dinâmica. Portanto, aproveite essa oportunidade!
Use a dinâmica para conhecer outras pessoas e fazer networking.
Converse e investigue com seus "parceiros de dinâmica" sobre o mercado em que eles atuam, tipo de empresa, porque estão em busca de outro emprego. É uma boa oportunidade para conhecer mais o mercado e outras áreas de atuação.
Aproveite o momento para saber mais sobre a empresa selecionadora.

CONTRAS:

Muitas empresas dão explicações superficiais sobre o processo e não dão feedback quando a seleção termina.
Algumas organizações colocam grupos muito grandes para trabalhar - 20 a 30 pessoas - com apenas uma pessoa observando os comportamentos. Além de ser um grupo muito grande - o ideal é trabalhar com times de até 10 pessoas - com apenas um observador fica impossível analisar as ações e reações de cada indíviduo em particular.
Por ser um método que analisa aspectos comportamentais, não deveria ser usado para eliminar candidatos e sim como mais um instrumento de avaliação entre candidatos de nível equivalente, que deve ser usado em conjunto com a análise de currículo, testes psicológicos, entrevistas individuais e coletivas.
Dependendo do processo, candidatos muito tímidos, que tenham dificuldade de se expor em público e colocar opiniões podem perder lugar para um profissional que pode ser até menos competente, mas que seja extrovertido, saiba entreter e cativar o selecionador.
Em muitas ocasiões não há um roteiro de registro de observações. É necessário que haja um instrumento de coleta de dados que possa ser validado. Sem essa ficha de observação, há mais possibilidade de erro, já que existe pouca objetitividade na descrição dos comportamentos.
Infelizmente, nem todos os profissionais estão preparados para fazer e supervisionar uma dinâmica. Apesar de ser uma simulação, um jogo, a dinâmica exige muita técnica e preparação do profissional de RH.

domingo, 11 de julho de 2010

MARKETING PESSOAL!


Muito tem-se falado do marketing pessoal como uma ferramenta poderosa para o profissional construir um melhor posicionamento no mercado de trabalho, estando ou não colocado. Atenção à este item, por ser recorrentemente negligenciado por grande parte das pessoas: uma postura profissional adequada.

É surpreendente o descuido (muito mais freqüente do que se imagina) em relação a esse requisito básico, mesmo nos momentos em que há um enquadramento explícito de avaliação. Processos seletivos são um prato cheio para se colherem exemplos. Uma ligação telefônica para convidar um candidato a comparecer a uma entrevista é muitas vezes recebida com indiferença. Ou, mesmo, falar com uma secretária é encarado como merecedor de menos atenção (revelador de uma atitude até certo ponto discriminatória). Além dessas, há outras condutas nos processos seletivos que comprometem a postura profissional: chegar atrasado às entrevistas marcadas, tratar os selecionadores com a intimidade de velhos amigos, fornecer informações equivocadas ou imprecisas sobre o que é solicitado (comum é o número do CPF errado), dentre muitas outras.

O curioso é que adotar uma postura profissional não parece exigir muito de quem se propõe a investir nisso. Cinco dicas simples podem ajudar o profissional:

(1) Cuidar da apresentação pessoal. Não se trata de beleza, mas da maneira como a pessoa é capaz de ser "agradável fisicamente". No trabalho, fundamental é transmitir sobriedade, estilo e, principalmente, respeito e afinidade com o ambiente. Para não errar, é recomendável fazer a opção pelo básico.

(2) Ser pontual. Chegar na hora é sinal de respeito com o outro. Mesmo que esse outro seja um atrasado convicto, é imprescindível agir com função exemplar. Afinal, num mundo em que a ordem do dia é administrar bem o tempo, um pequeno atraso de alguns minutos pode ser bastante problemático e revelador de descaso.

(3) Tratar bem o próximo (e aquele nem tão próximo assim). O importante é saber que ser cortês é uma prática mais fácil do que se imagina. Vivemos numa época em que bons vínculos são um ativo importante para o profissional: ajuda a trabalhar em equipe, a desenvolver uma rede de relações, a acessar informações.

(4) Falar pouco mas falar bem. Bem, no sentido de correto, adequado e argumentado. Não falar para agradar ou, o oposto, para antagonizar indiscriminadamente. Sim, e não esquecer que, sempre, é muito importante ouvir.

(5) E, balizando tudo isso, ter uma conduta ética irrepreensível, o que significa saber que tudo o que fazemos e falamos em relação a nós mesmos, ao colega, à empresa, à sociedade, funciona, para quem nos ouve, como credencial. Se não for de boa qualidade, todo mundo nota.

Mas é bom não esquecer: nada disso tem sentido se a postura profissional não estiver refletindo uma maneira pessoal legítima de se comportar. Até porque, como a postura fala pela pessoa, vale a máxima "mentira tem perna curta".

Elane Cabral

CONSTRUINDO A SUA MARCA (1)


“Não me preocupo tanto com o que sou na opinião dos outros, quanto o que sou na minha própria opinião; gostaria de ser rico de mim mesmo e não por empréstimo.”
(Michel de Montaigne)

Há tempos que os conceitos de marketing vêm sendo aplicados na gestão de imagem e planejamento de carreira das pessoas. Aliás, acredito que esta é uma das tendências irreversíveis dentro da nova dinâmica vigente na sociedade moderna. É comum ouvirmos a expressão: “Somos todos vendedores”. E para triunfar no jogo do universo corporativo é necessário antes de tudo vender a nós mesmos.

A proposta deste ensaio é levar você a compreender que uma marca não nasce, mas sim é construída. E que uma marca pessoal é conseqüência de um processo de diferenciação.

O que é Marketing Pessoal?

Marketing pode ser definido como um conjunto de estratégias e ações visando promover o lançamento, desenvolvimento e sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. Transitando este conceito para o Marketing Pessoal, podemos ressaltar que seu objetivo é aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de uma pessoa pelo público em geral ou por determinado segmento deste público.

O Marketing Pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço.

Quer fazer um teste rápido sobre o estágio atual de sua imagem de marca? Pergunte-se: “O que as pessoas pensam de mim quando se fala em meu nome?”. Será que você é reconhecido, notado em meio à multidão? Que tipo de sentimento é aflorado nas pessoas ao ouvirem falar de seu nome ou ao encontrarem você em um ambiente qualquer?

O especialista em marcas Jaime Troiano pontua: “Uma marca é a criação de um conjunto organizado de percepções (plano cognitivo) e sentimentos (plano emocional) que faz com que um determinado produto ou serviço seja mais do que apenas diferente de seus competidores. Seja único e indispensável”.

Queremos auxiliá-lo a criar a marca “Você S/A”. Transformar o self atual (como você é) no self ideal (como você deseja ser). Assim, o tutorial a seguir não tem a pretensão de ser uma cartilha régia, mas um guia em sua trajetória na elaboração de sua marca pessoal.

Primeiro Passo: a Embalagem

O publicitário Chuck Lieppe dizia: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.

De fato, o aspecto externo é o primeiro que observamos. Comprando frutas, selecionamos aquelas que nos parecem mais belas e viçosas. Num evento social, disparamos olhares àqueles com trajes e cortes de cabelo atraentes. Ao planejar uma viagem, escolhemos como destino uma localidade cuja paisagem nos faça brilhar os olhos, seja ela bucólica, dotada de rios ou dunas ou florestas; seja ela ‘urbanóide’, repleta de luzes, cores e sons tecnologicamente pulsantes.

A embalagem é o princípio de tudo. E você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Para tanto, você deverá contemplar os seguintes aspectos:

a) Aparência: banho tomado, cabelo cortado, unhas aparadas, dentes escovados. Parece óbvio demais, mas há quem negligencie isso. Estes eventos, por mais elementares que sejam, representam o ponto de partida da construção de sua imagem.

b) Trajes: para cada ambiente, uma vestimenta apropriada. Da mesma forma como você não irá à praia calçando sapatos sociais, um bom terno ou tailler é a melhor recomendação para o dia-a-dia no trabalho. Combinar cores e tecidos é menos complicado do que possa parecer. Além disso, você deve priorizar o conforto e a praticidade. Roupas adequadas podem compensar uma baixa estatura, disfarçar um excesso de peso. E muito cuidado com o casual day, aquelas sextas-feiras insanas nas quais muita gente se revela de forma comprometedora.

c) Acessórios: anéis, correntes, brincos, pulseiras, enfim, acessórios diversos, são permitidos desde que utilizados de forma regrada. É importante também acompanhar o bom senso da moda. Abotoaduras para os rapazes, apenas em ocasiões especiais, o mesmo se aplicando para as mulheres em relação a jóias. E muita atenção com cosméticos. Há quem use perfume de maneira a ter sua presença reconhecida num ambiente pelo rastro de aromas (ou odores...) que deixa no ar.

d) Etiqueta: edificar uma marca demanda estudo. Por isso, atente para a necessidade de adquirir um bom livro com regras de etiqueta social. Afinal, haverá ocasião na qual você será apresentado a tantos talheres e copos que suas mãos e boca ficarão em dúvida sobre por onde começar. Há profissionais de grande competência no mercado capazes de lhe ensinar as normas da boa etiqueta que, a propósito, não se aplicam exclusivamente às refeições, é claro. Enquanto conferencista, por exemplo, é importante que você saiba como compor a mesa de um cerimonial e como homenagear aos presentes, com base na hierarquia.

e) Postura: cabeça inclinada, ombros arqueados, tronco curvado... Onde você pensa que vai assim? Qual percepção pretende conferir àqueles que o encontram? Seria você alguém derrotado e infeliz? Uma postura elegante ao assentar-se e ao caminhar demonstram altivez, autoconfiança e independência, além de contribuir com sua própria saúde.

f) Vocabulário: a menos que suas pretensões restrinjam-se à exposição na mídia como modelo fotográfico, o que convenhamos é acessível a poucos, você invariavelmente terá que abrir a boca para sedimentar sua imagem. Neste momento, pronunciar “menas", “poblema” e seus derivados, será suficiente para destruir toda a credibilidade que foi sendo erguida nos passos anteriores. Nunca é tarde para se aprender nosso idioma. Basta estudar um pouco e ler muito – jornais, revistas, livros, gibis e bulas de remédio. Desta forma, você ampliará seu vocabulário, ganhando maior versatilidade para falar em público. É importante também salientar que igual preocupação deve-se ter com a escrita. Redigir um bilhete grafando “essessão" ou “quizer”, entre outras pérolas, deveria ser salvo-conduto para uma demissão por justa causa na empresa ou a precipitação de um divórcio no lar.

g) Saúde: embora esteja sendo considerada ao final, é o aspecto mais fundamental a ser observado. E isso tanto em termos de marketing pessoal quanto de qualidade de vida. Demonstrar estar saudável, mais do que apenas parecer bem, constitui-se na chave-de-ouro que sela o primeiro passo do processo de construção de uma marca pessoal. E uma vida saudável implica em sono reparador, alimentação balanceada e prática regular de esportes, entre outros aspectos.

CONSTRUINDO A SUA MARCA (2)


Segundo Passo: o Conteúdo

Muito bem. Você seguiu à risca o tutorial de fabricação de uma embalagem bonita, vistosa e atraente. E embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente deixará de se estabelecer. Pior, poderá ser tido como impostor, a ponto de perder por completo a reputação pela qual tanto lutou. E você sabe que credibilidade é algo que leva anos para se edificar e que se perde em instantes...

É claro que o caráter é mais importante que a reputação, pois o primeiro simboliza o que você realmente é, enquanto o segundo remete àquilo que os outros pensam a seu respeito. Esta é uma verdade incontestável, muito bem expressa pela frase de Montaigne que prefacia este artigo. Mas estamos trabalhando para arquitetar uma imagem capaz de ser admirada pelos demais. E melhor será que isso ocorra espontaneamente, como conseqüência da pessoa que você demonstra ser com naturalidade.

Trabalhar o conteúdo significa cuidar dos seguintes pontos:

a) Formação: se você já tem um curso superior, faça uma especialização ou uma pós-graduação. Por outro lado, se você ainda não cursou uma faculdade, matricule-se com urgência em uma. Pouco importa o nome da instituição, sua tradição e toda a retórica que a cerca. Esteja certo de que é você quem tornará seu curso uma experiência indescritível ou um exemplo de mediocridade. Assista às aulas, empenhe-se na realização dos trabalhos em grupo e individuais, questione seus professores. E se os estudos foram interrompidos ainda no ensino fundamental, evite lamentar-se. Trabalhe para recuperar o tempo perdido. Faça um supletivo, estude nos momentos mais singulares, tais como dentro de um ônibus ou metrô, e quando estiver numa fila de banco. Lembre-se de que sua formação será dada menos pelo pedaço de papel emoldurado que você pendurar na parede, e mais pelos livros que você ler, as pessoas que conhecer e os debates dos quais participar.

b) Currículo: aprenda a redigir um currículo personalizado. Nada de números de documentos diversos e relação de palestras infrutíferas das quais você participou só para conquistar um certificado. Seu currículo deve ser objetivo, capaz de ilustrar em no máximo duas páginas o profissional que você é. Disponibilize um telefone e e-mail para contato. Evidencie com letras destacadas seu objetivo profissional. Você precisa declarar ao mundo o que sabe e quer fazer. Apresente sua formação mais recente, ou seja, nada de relacionar onde fez o curso primário e cursos extracurriculares dispensáveis. Fale de sua trajetória profissional, as empresas por onde passou, mencionando o porte de cada uma delas. Comente suas realizações procurando, sempre que possível, quantificá-las. Finalize informando sobre suas aptidões com idiomas e os hobbies que aprecia – um pouco de intimidade e humanismo também merece ser apresentado. E, por derradeiro, mantenha seu currículo sempre atualizado. Não é porque você encontra-se estável numa organização que a história de sua vida profissional deva ser estagnada. Ela está sendo escrita e é preciso que se registre isso para uma possível recolocação no futuro. Desconfie de sua memória.

c) Atitude: aqui estamos falando de competências como: iniciativa, comprometimento, ousadia, persistência, criatividade, planejamento, persuasão, liderança, autoconfiança. Todos as temos, mais ou menos desenvolvidas. O segredo está em se fazer um trabalho de auto-reflexão. Reforçar as atitudes que estão sendo praticadas e identificar aquelas que precisam de um upgrade.

d) Autenticidade e transparência: a melhor maneira de você conquistar a simpatia, confiança e admiração das pessoas é sendo exatamente quem você é. De nada adianta projetar uma estampa fantasiosa, máscara que cai diante da primeira adversidade. Pratique a naturalidade e abuse da transparência, porém sempre atento aos bastidores escusos nos corredores das organizações.

e) Resiliência: falamos da capacidade de superar adversidades. A postura resiliente deve ser incorporada ao seu estilo de vida e ao seu semblante. Dar aos problemas a dimensão que efetivamente devem ter. Ser flexível nos acordos, tolerante nas decisões, paciente com as respostas.

f) Ética: mais do que fazer a coisa certa, significa agir com congruência. Praticar o que se fala, dizer aquilo em que se acredita.

g) Positividade: símbolo de um estado de espírito elevado, cultivar um pensamento positivo é uma prática que se reflete no sorriso franco, no abraço acolhedor e no bom humor contagiante. É um jeito de viver que atrai quem nos cerca, gerando uma energia sem precedentes.

CONSTRUINDO A SUA MARCA (3)


Terceiro Passo: a Visibilidade

Não adianta fazer a melhor coisa do mundo se ninguém tomar conhecimento. É preciso comunicar e repercutir. Para construir uma marca, você precisa ser visto.

a) Logomarca: assim como os produtos são nomeados e apresentam uma marca que os identifica, desenvolva um símbolo ou sinal gráfico capaz de remeter mnemonicamente a você. Pode-se partir de uma grande expertise sua ou até de seu apelido.

b) Cartão de visita: pouco importa se você está trabalhando ou disponível no mercado. Você precisa ter um cartão de visitas. E, além de tê-lo, portá-lo, porque muitos esquecem seus cartões na gaveta do escritório, no porta-luvas do carro ou no bolso de outro blazer. Você pode ter um cartão corporativo e outro pessoal, por exemplo, esquivando-se do risco de perder a própria identidade, sendo chamado por “Fulano da empresa tal”. Mas a regra mais importante neste quesito é sobre como utilizar o cartão de visitas. Ofereça-o a seu interlocutor olhando-o nos olhos e peça o cartão dele. Leia o conteúdo do cartão, chame-o pelo nome para conferir maior proximidade ao diálogo e auxiliar você na memorização. Nunca dobre a ponta do cartão recebido. Concluído o diálogo, faça anotações discretas no cartão recebido que o ajudem a lembrar-se da pessoa posteriormente. E envie-lhe um e-mail no dia seguinte externando seu prazer em tê-la conhecido. Mas, por favor, evite tornar mecânico este processo, colocando prazer e sentimento nesta singela ação de troca de cartões.

c) Website: para ser visto – e achado – em tempos modernos, impossível dar as costas para a internet. Por isso, é imprescindível manter um site pessoal. Pode ser um blog, também, mas o site transmite um conceito de maior perenidade, pois os blogs têm como característica original o fato de serem formatados para funcionar como um diário eletrônico. Registre um domínio www com o seu nome. O investimento é ridículo. Basta pagar a anuidade da Fapesp, pouco superior a dez dólares. Depois, vá elaborando seu site aos poucos, incrementando seu conteúdo. Insira seu currículo, suas experiências profissionais, artigos que tenha escrito, links para outros portais. Enfim, faça de seu site um ambiente que possa tornar-se um ponto de encontro, ou até uma comunidade.

d) E-mail: procure ter uma única conta de e-mail. Com sinceridade, parece-me incompreensível como algumas pessoas criam e-mails em todos os provedores gratuitos como se aquilo fosse sinônimo de status. O gerenciamento de muitas contas torna-se difícil e inócuo. E, o pior, você dificulta a memorização de seu endereço pelos outros. Assim, bastam duas contas, no máximo: uma de caráter pessoal e outra corporativa. E aproveite para programar seu correio eletrônico para inserir uma assinatura nas mensagens que enviar. Nada mais desagradável do que receber um e-mail dentre as dezenas de mensagens que circulam diariamente, a maioria delas meros spams, sem conseguir identificar o destinatário.

e) Artigos: se você tem facilidade em escrever promova este talento. Desenvolva artigos versando sobre temas de seu conhecimento e relacionados à sua profissão. E publique-os. Primeiro, na internet – são inúmeros os portais que receberão com prazer sua contribuição. Mais adiante, você poderá buscar a mídia impressa – jornais e revistas – como veículos de divulgação de suas idéias. Procure escrever artigos curtos, que facilitem a leitura, e tenha muito cuidado com o idioma. Coesão e coerência textuais, ortografia e acentuação corretas, é o mínimo que os editores irão lhe solicitar – e seus leitores também.

f) Eventos: a regra agora é circular para ser visto. Participe de eventos os mais diversos. Coquetéis de lançamento de livros, palestras e seminários, vernissages. E leve consigo seu cartão de visitas.

Quarto Passo: a Ênfase

Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Por isso, você deve reunir um nome curto, associado a uma logomarca e facilitar sua percepção para as pessoas.

A rigor, inexiste nome difícil, mas nome pouco pronunciado. De qualquer forma, se você está no estágio inicial de construção de sua marca, considere até mesmo a possibilidade de atuar com um pseudônimo. E priorize nomes formados por apenas duas palavras. Assim, “José Maria da Silva” deverá optar por ser chamado de “José Maria” ou “José da Silva”. Isso facilita a memorização e a identidade visual. E tome cuidado com homônimos!

CONSTRUINDO A SUA MARCA (4)


CONSTRUINDO SUA MARCA
Quinto Passo: a Divulgação

Hora de colocar o bloco na rua! Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Neste momento, a publicação de artigos e participação em eventos, conforme relatados no estágio da visibilidade, são instrumentos certeiros.

Este também é o momento de você reforçar sua comunicação. Pessoas marcantes são, por natureza, bons contadores de estórias. Não estamos falando de estórias da carochinha, mas de vivências, experiências, aprendizados.

Face ao exposto, considere com seriedade investir em um curso de expressão verbal e corporal. Estudos indicam que falar em público oferece mais medo às pessoas do que a própria morte...

Por fim, coloque a palavra networking em seu vocabulário e em sua agenda. Aumente sua rede de relacionamentos para além dos limites de seu bairro e de seus domínios na empresa. Há pessoas interessantes esperando por conhecer você seja numa fila de cinema ou numa mesa de bar.

Sexto Passo: a Diferenciação

Seguindo todos os passos anteriores você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca dentre tantas disponíveis no mercado. Por isso, você precisa se diferenciar. Praticar o que a teoria econômica chama de concorrência monopolística. Desenvolver um estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente e, assim, tornar-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.

À luz deste conceito, observe como estamos o tempo todo exercendo a concorrência monopolística em nossas vidas. A começar pela vitória do espermatozóide tenaz que, dotado de agilidade, velocidade e preparo, no ato da fecundação, supera todos os demais concorrentes. Ao conquistar o par romântico, também nos fizemos notar em meio aos demais pretendentes. A oportunidade de emprego foi igualmente sancionada com êxito dentre outros postulantes ao cargo.

“Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”.

O Pequeno Príncipe, de Exupéry, conhecia muito de concorrência monopolística quando cunhou a famosa expressão “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Por isso, abrir a porta do carro para a garota adentrá-lo torna o cavalheiro admirado. Por isso, o vendedor que procura descobrir a necessidade de seu cliente para depois lhe apresentar uma solução é preferível ao mero tirador de pedidos. Por isso, a empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores pode dar-se ao luxo de vender o que produz ao invés de produzir o que se vende.

Mas, no jogo da diferenciação, que fique claro uma coisa. Não é a diferenciação tecnológica (baseada nas inovações), a qualitativa (sediada na adequação) ou a mercadológica (ancorada na força e glamour das marcas) que conferem perenidade às relações. O mundo está comoditizado. A comunicação está massificada. A única diferenciação sustentável ao longo do tempo é aquela baseada em pessoas. No brilho do olhar, na maciez da voz e no calor do toque, aspectos que máquina ou virtualidade alguma será capaz de reproduzir ou substituir.

Tom Coelho

NÃO FAÇA NA ENTREVISTA!


por Camila Micheletti

Existem algumas atitudes e comportamentos que são totalmente imperdoáveis em uma entrevista de emprego. Chegar atrasado, falar mal da empresa anterior ou não deixar o entrevistador falar são exemplos de atitudes que podem tirá-lo do processo. Assim, muitos candidatos acabam perdendo boas oportunidades de emprego por desatenção, falta de conhecimento no assunto ou, até mesmo, por seguir o que o amigo achou que era certo. Confira 13 dicas do que você NÃO deve fazer para continuar no processo e atingir seus objetivos:

1. Não chegue atrasado. Investigue o caminho antes e chegue ao local com pelo menos 15 minutos de antecedência

2. Não cometa excessos na roupa, no perfume e nos acessórios. Use roupas sóbrias, mas confortáveis, sempre de acordo com o seu nível hierárquico, área profissional e também de acordo com a cultura da empresa

3. Não chegue totalmente "cru" na entrevista. Visite o site da empresa, converse com conhecidos, investigue qual o negócio da empresa, tipos de produtos e serviços, concorrentes e particularidades do mercado. Deixe para perguntar somente coisas pertinentes e inteligentes ao entrevistador

4. Não minta. Jamais. Todo seu histórico profissional pode ser investigado depois - a maioria das consultorias faz isso. Coloque suas experiências de forma clara, destacando sempre as suas qualidades e os resultados que você conseguiu atingir

5. Não fale demais nem de menos - saiba fazer as intervenções nas horas certas, respondendo o que for perguntado e questionando quando preciso

6. Não represente um papel, nem tente parecer algo que você não é. Da mesma forma que a empresa quer o candidato ideal, você também deve buscar entrar na empresa que mais vá de encontro com as suas expectativas. Se por acaso não der certo desta vez, é porque aquela oportunidade não era para você. Lembre-se: a sua hora vai chegar, por isso seja verdadeiro na entrevista

7. Não esconda informações ou dê respostas vagas. Você será o maior beneficiado se apresentar todas as informações sobre seu histórico profissional, por isso, coopere!

8. Não decore repostas prontas para as perguntas que o entrevistador possa lhe fazer. Nada pior do que um candidato estático, que responde às questões como se fosse um boneco. Tenha em mente o que pode ser respondido, mas aja sempre com naturalidade e entusiasmo

9. Não fale mal das outras empresas que você trabalhou. Isso também vale para o ex-chefe e colegas de trabalho

10. Não use gírias, brincadeiras de baixo calão e palavrões na entrevista, por mais informal que seja o entrevistador

11. Não se coloque muito íntimo do entrevistador. A relação entre vocês é meramente profissional.

12. Não ignore perguntas ou mude de assunto de repente. Se você não sabe a resposta para determinada questão, a melhor coisa é não inventar respostas ou tentar fugir. Fale a verdade, diga que não tem muito conhecimento sobre esse assunto e prefere não opinar

13. Não fique arrumando desculpas ou culpados para as possíveis falhas que possam existir em sua carreira. Se o selecionador perguntar porque você saiu do último emprego e você foi demitido, coloque isso para o selecionador, explique a razão e pronto

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES (2)


Temos a seguir uma lista completa das perguntas e das respostas mais freqüentes que os entrevistadores costumam fazer.
Fale sobre você.
R: Essa resposta deve ser muito bem praticada. Procure ser sucinto, direto e focalize os resultados. Fale somente sobre assuntos profissionais.

Quais são seus objetivos a curto prazo?
R: Seja específico. "Quero ser gerente de vendas", por exemplo.

Quais são seus objetivos a longo prazo?
R: Fale em termos profissionais, sendo bem objetivo: ser diretor de engenharia, gerente-geral ou algo similar. Mostre também que traçou metas, pretende fazer cursos, pós-graduação, MBA e idiomas. É recomendável não se referir à vida particular.

O que você procura em um determinado emprego?
R: Desafio, envolvimento e chance para contribuir para a empresa. Essa é uma das melhores respostas.

Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
R: Sim. Dê exemplos de situações vividas em seus trabalhos anteriores.

Por que devemos contratá-lo? Como você poderá contribuir para o desenvolvimento e crescimento da empresa?
R: Conte os benefícios que você vai trazer e como pode, com seu desempenho, gerar lucros para a empresa.

O que você sabe sobre nossa organização? O que te atrai nela?
R: Para responder da melhor forma a essa pergunta, é preciso se preparar fazendo uma pesquisa sobre a empresa. Os melhores meios de encontrar informação são no próprio site da empresa, em revistas e conversando com pessoas que trabalham ou ex-funcionários.

Fale sobre resultados que tenha alcançado e que tenham lhe dado grande satisfação.
R: Liste as maiores realizações em sua carreira ou em seu emprego atual. Escolha bem essas realizações e mencione aquelas mais recentes e condizentes com seus objetivos profissional.

Quais são seus pontos fortes?
R: Fale das características universalmente desejadas, tais como entusiasmo, persistência, dedicação, criatividade, iniciativa (pró-atividade) responsabilidade e competência na área técnica.

Quais são seus pontos fracos?
R: Nunca mencione algo negativo. Responda aquilo que, na realidade, é positivo. Tal como exigente demais, impaciente, perfeccionista.

O que você não gostava no seu emprego anterior? Por qual motivo você saiu (ou quer sair) da empresa?
R: Deve dizer que gostava do emprego. Jamais se queixe, não deve nunca falar mal. Não aponte defeitos no emprego anterior. Se você foi demitido conte o motivo. Se está saindo por vontade própria, fale que está em busca de novos desafios e aprendizado.

Você poderia descrever alguma situação na qual seu trabalho tenha sido criticado?
R: Não deve reconhecer críticas ao seu trabalho, mas dizer que certas vezes ele foi discutido e com isso, você sempre aprendeu e cresceu.

Como você avalia a empresa que trabalha atualmente e as que já trabalhou?
R: Outra vez, não se queixe. Fale algo de bom. Por exemplo, que a empresa tem um bom produto e possui potencial para crescimento.

Você tem espírito de liderança? Conte um fato que demonstre isso.
R: Responda a essa pergunta com realizações do seu passado.

Você contribui para o aumento das vendas, dos lucros? Como?
R: Exemplifique com resultados e realizações do seu passado.

Você ajudou a reduzir custos? Como?
R: Exemplifique com resultados e realizações.

O que você considera importante num colaborador?
R: Cite as competências para o cargo, além de dedicação ao trabalho, boa índole, iniciativa, criatividade e entusiasmo.

Descreva um típico dia de trabalho no atual/último emprego?
R: Essa pergunta é para conhecer seu nível de energia. Procure descrever um dia bastante ativo e tente mostrar alto nível de energia.

Quais decisões são mais difíceis para você?
R: Deve demonstrar sua capacidade analítica e dizer que aborda o processo decisório de forma lógica, identificando as alternativas e as premissas da decisão. Como ser humano, sabe que as decisões mais difíceis são as referentes à vida de seus subordinados.

O que você tem feito que mostra iniciativa? Quanto de iniciativa você tem? Dê exemplos.
R: Sua resposta deverá ser uma série de realizações de sua carreira.

Com que tipo de pessoa você prefere trabalhar? Com que tipo de pessoa você encontra dificuldade para trabalhar?
R: Novamente não mencione nada negativo. Você pode dizer que não há melhor ou pior pessoa para trabalhar em equipe. Há pessoas diferentes. Claro que sempre é bom trabalhar com pessoas bem humoradas e que gostem de lidar com pessoas. Mas diga que você se adapta às necessidades do trabalho e que se relaciona facilmente, tanto com operários como com a diretoria da empresa.

Se pudesse começar tudo de novo, o que faria diferente em sua carreira?
R: Deve mostrar ser uma pessoa segura, dizendo que basicamente não mudaria nada. Obviamente, existem pequenas coisas na nossa carreira que poderiam ter sido feitas melhores e deveriam ser corrigidas. Procure não menciona-las.

Em que tipo de ambiente de trabalho você se sente mais confortável?
R: Mais uma vez vale dizer que não há ambiente ideal. Que você se adapta a qualquer tipo de ambiente.

Por que você escolheu essa carreira?
R: Para essa pergunta não há resposta certa ou errada. Aqui o que vale é ser sucinto e coerente.

Descreva uma situação difícil que teve e como fez para sair dela.
R: Procure uma situação difícil e de grande relevância para o bom andamento da empresa, que você tenha solucionado.

Você estaria disposto a mudar de cidade, estado ou país? E trabalhar além do horário de trabalho?
R: Fale a verdade sobre sua disposição quanto a mudar de cidade e principalmente, coloque as opções e condições para que a mudança aconteça, já que isso interfere na vida da família. Quanto ao fato de trabalhar além do horário determinado, responda de imediato: "Claro, sempre que houver necessidade".

Na prática, o que esses cursos (faculdade, extensão ...) contribuíram para sua formação? No que você mudou?
R: Avalie bem e tente descobrir as contribuições e mudanças que ocorreram graças aos cursos. De qualquer forma, diga que contribuíram não só em conhecimentos técnicos como também para o seu crescimento pessoal e no relacionamento com as pessoas.

Qual seria seu emprego ideal?
R: Com base na pesquisa realizada sobre a empresa, tente descrever o emprego mais próximo daquele que está sendo ofertado pela empresa.

O que você faz no seu tempo livre? Tem algum hobby?
R: Fale a verdade, mas saiba que é importante ter hobbies e ocupações no seu tempo livre. Isso demonstra sua preocupação com o seu desenvolvimento pessoal, sua habilidade em administrar seu tempo e o seu bom relacionamento com as pessoas.

Boa Sorte!

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES! (1)


Prepare-se para algumas perguntas, pois elas são muito comuns em entrevistas.



1. Fale sobre si.
Esta pergunta é quase obrigatória em uma entrevista de emprego e deverá ser muito bem praticada para uma resposta sucinta, direta e, acima de tudo, que valorize o seu perfil profissional.

2. Quais são seus objetivos a curto prazo? E a longo prazo?
Seja específico e tente aproximar, de alguma forma, os seus objetivos aos da própria empresa. Respostas como "ganhar bem" ou "aposentar-se" são totalmente proibidas.

3. O que o levou a enviar o seu curriculum a esta empresa?
Aproveite esta deixa para demonstrar que fez o seu "trabalho de casa" e fale sobre a atividade da empresa e a forma como o posicionamento desta a torna uma empresa de elevado interesse para qualquer profissional. Naturalmente, para responder a esta pergunta, é preciso fazer previamente uma pesquisa sobre a empresa. Vá ao site institucional, faça pesquisas usando mecanismos de busca, leia revistas da especialidade e converse com pessoas que trabalham ou já trabalharam lá.



4. Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?
O que é pretendido com esta questão, é que os candidatos sejam capazes de identificar uma situação em que tenham sido confrontados com um problema ou dúvida, e que tenham sido capazes de analisar alternativas e consequências e decidir da melhor forma.

5. O que procura num emprego?
As hipóteses de resposta são várias: desenvolvimento profissional e pessoal, desafios, envolvimento, participação num projeto ou organização de sucesso, contribuição para o sucesso da sua empresa, etc.

6. Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
Um "não" a esta pergunta pode destruir por completo as suas hipóteses de ser o candidato escolhido, demonstre-se capaz de trabalhar por prazos e dê exemplos de situações vividas em trabalhos anteriores.

7. Dê-nos um motivo para o escolhermos em vez dos outros candidatos.
Esta é sempre das perguntas mais complicadas mas o que se espera é que o candidato saiba "vender" o seu produto. Isto é, deverá focar-se nas suas capacidades e valorizar o seu perfil como o mais adequado para aquela função e a forma como poderá trazer benefícios e lucros para a empresa.

8. O que você faz no seu tempo livre?
Seja sincero, mas sobretudo lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade de gerir o seu tempo, preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal.

9. Quais são as suas maiores qualidades?
Aponte aquelas características universalmente relacionadas com um bom profissional: proatividade, empenho, responsabilidade, entusiasmo, criatividade, persistência, dedicação, iniciativa, e competência.

10. E pontos negativos/defeitos?
Naturalmente que a resposta não poderá ser muito negativa, pois serão poucas as hipóteses para um profissional que diga ser desorganizado, desmotivado ou pouco cumpridor dos seus horários.
Assim, o truque é responder partindo daquilo que normalmente é considerado uma qualidade mas agravando-o de forma a parecer um "defeito". Ou seja, exigente demais, perfeccionista, muito auto-crítico, persistente demais, etc.

11. Que avaliação faz da sua última (ou atual) experiência profissional?
Não se queixe e, em caso algum, critique a empresa e respectivos colaboradores. Diga sempre alguma coisa positiva, ou o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da empresa. Se começar a apontar defeitos ao seu emprego anterior correrá o risco de o entrevistador achar que o mesmo pode acontecer no futuro relativamente aquela empresa.

12. Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?
Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais


OU ASSIM:

Quais são seus pontos fortes e fracos?

Por que você deveria ser admitido por nossa empresa?

Em que você poderá ser útil para nossa empresa?

Quais são suas expectativas com relação ao futuro?

Me fale um pouco sobre você.

RESPOSTAS FÁCEIS PARA PERGUNTAS DIFÍCEIS!


Elas são como “pegadinhas”, feitas não para você “responder”, mas para avaliar a maneira como encara e enfrenta os problemas da vida. Assim, não há respostas certas ou erradas; há “atitudes” que você deixa transparecer nessas respostas.

Ser simples e direto é o melhor caminho para o sucesso. Entenda o que está por trás de algumas perguntas e livre-se das “armadilhas “:

Fale-me de sua vida pessoal.
As respostas devem focar sua vida comum, (Sou casado, tenho 2 filhos, moro em um bairro de classe média, freqüento o clube, sou psicólogo etc... ). Nunca devem ser citados problemas que estejam ocorrendo com você ou sua família (estou com problemas familiares devido a minha falta de emprego há um ano, moro com minha sogra e sogro que estão doentes, meu filho é drogado etc.) ou dimensionamentos religiosos e políticos. Também não cite assuntos que possam provocar controvérsias (meu clube preferido é..., meu ídolo político ou religioso é...). Embora você esteja falando de sua vida pessoal, a entrevista é de emprego. Não se esqueça de comentar o máximo possível fatos de sua vida profissional.

Como você descreve sua própria personalidade?
Nunca descreva sua personalidade como MARCANTE, DIFÍCIL ou FORTE – para o selecionador estas características podem denotar uma pessoa “encrenqueira”, difícil de se conviver no dia-a-dia, ou forte demais a ponto de ser intransigente. Tente passar uma idéia de personalidade cooperativa, entusiasta, criativa, conciliadora, objetiva e prática. E fale de sua marca registrada: o que diferencia você das outras pessoas?

Quais são seus defeitos?
Todo profissional pode ter defeitos que se tornam virtudes aos olhos de certos entrevistadores. Por exemplo: meu defeito, que eu não considero exatamente um defeito, é me envolver demasiadamente com o meu trabalho, ou é ser perfeccionista e prático no meu trabalho. Jamais considere esta pergunta no campo pessoal, sempre no campo profissional e tentando passar uma idéia de que aquele seu defeito pode tornar-se muito útil para a empresa. Exemplo: Sou muito observador, no entanto há pessoas que me julgam tímido. “Eu me adapto facilmente a novas situações, no entanto há pessoas que me rotulam de “Maria vai com as outras”.

Quais são seus pontos fracos?
Você deve demonstrar que seus pontos fracos eram fracos e que já foram ultrapassados com sua autocrítica e perseverança. Se você pretende abrir claramente quais são suas deficiências, cuidado! Isto pode ser decisivo em seu processo de contratação. Use pontos periféricos como, por exemplo, sou secretária português, mas meu ponto fraco é o inglês, se isso não interferir em nada no trabalho atual.

Por que você saiu da empresa?
Nunca cite: problemas de relacionamento com a chefia ou com colegas de trabalho, insatisfação financeira ou outros problemas que possam interferir diretamente na continuidade do processo, ou que reflitam uma má imagem sua. Resposta comum que sempre funcionam: “Uma reestruturação ou um novo direcionamento nos negócios e objetivos da empresa tornou minha situação profissional desconfortável. Permanecer mais tempo poderia comprometer minha carreira”.
Não mencione injustiças ou perseguições. Não fale mal da empresa.

Por que você quer sair da empresa?
Todo profissional entra em uma organização para resolver problemas. Se, passado muito tempo e sem uma clara visão externa da empresa, ele começa a FAZER PARTE do problema, está na hora de mudar de emprego (antes que façam isso por ele). Como dizer isso de forma mais amena para os recrutadores? Aí vão, novamente, respostas prontas que sempre funcionam: Procuro novos desafios, Eu tenho um bom potencial, o mercado está ruim, mas eu acredito em mim.

Viram como não é tão complicado assim sair-se bem de “pegadinhas” na entrevista de seleção? Basta ter em mente uma coisa: a empresa busca um (ou uma) SOLUCIONADOR (A) DE PROBLEMAS. Então, prove que você é bom de RESULTADOS.

AS TRÊS PERGUNTAS ESTIMULADORAS DA CRIATIVIDADE


PRIMERA PERGUNTA: "E SE...?" – Tudo aquilo que um dia criou-se e se inventou começou por essa pergunta. E se... fabricássemos um carro que voa? Veio o primeiro e rudimentar avião. E se fabricássemos uma caixa através da qual a gente pudesse ouvir e ver imagens? Veio a televisão. E se fossemos até Marte? E se desintegrássemos o átomo? E se misturarmos "a" com "b"? E se adicionarmos...? Faça uma experiência prática na sua casa: nestes dias chuvosos de inverno, quando toda a família está sem poder sair, reúna o pessoal e convide todo mundo a dar idéias a respeito de como preencher criativamente o tempo, começando a sugestão sempre por E se...?.

SEGUNDA PERGUNTA: "E POR QUE NÃO?" - A melhor idéia do mundo não resultará em nada se a reação interior de quem a propõe não for "E por que não?". Ou seja, a própria pessoa precisa acreditar no seu taco. A mesma reação é esperada da equipe de trabalho: "E por que não?". Repito: num processo criativo, após você expressar sua idéia, é absolutamente indispensável que a reação da sua equipe seja: "E POR QUE NÃO?". Esta reação significa um voto de confiança na sua idéia. Significa: "Sim, por que não tentar?" ou então, "Ok, vamos examinar melhor essa idéia e ver no que dá!". Sem esta postura receptiva, a boa idéia "morre" ali mesmo. É muito fácil "matar" uma boa idéia. Basta alguém retrucar, secamente, com uma das frases abaixo:

* Não dá.
* Não pode.
* Não funciona.
* Não dá certo.
* Não acredito nisso.
* Não tem mercado.
* Não é possível.
* É muito difícil.
* Não compensa.
* Não faz sentido.

TERCEIRA PERGUNTA: "E QUE MAIS?" - Não basta apenas uma ótima idéia. Precisamos de várias. Dezenas, centenas, um monte delas. Quanto mais, melhor. Depois, que seja feita uma lista delas e sejam definidas prioridades.

O passo seguinte deste processo de resposta às três perguntas, é a ação. É o fazer acontecer. Idéias maravilhosas que não resultam em ações, não passam de brincadeira de "vamos ver quem é mais gênio?".

Por:

Floriano Serra - Psicólogo, Consultor e Palestrante

CRIATIVIDADE!...PENSE DIFERENTE E FAÇA A DIFERENÇA


Por
Anderson Rocha

O mundo com suas rápidas mutações exige novas respostas para novos desafios, novos problemas e oportunidades exigem novas maneiras de pensar.
Antes de abordamos este assunto tão fundamental, que se chama criatividade, é importante esclarecermos alguns mitos e crenças sobre o tema. Empresas não são criativas. Criatividade é uma característica do ser humano. Somos nós que fazemos as empresas mais ou menos criativas.
Muitos de nós acreditamos que quanto mais inteligente, tanto mais criativo você será... É importante ressaltar que a criatividade não é função direta da inteligência. Na realidade, é "ver o que todos já viram e pensar sobre isto de maneira que ninguém fez antes".

Alguns acreditam que as pessoas nascem criativas, que criatividade não pode ser aprendida. É verdade, todas as pessoas nascem criativas, inclusive você. Porém, podem-se desenvolver aptidões que liberam melhor o nosso potencial criativo. A criatividade pode ser aprendida assim como alguém aprende a jogar tênis ou tocar bateria.

Outro mito diz que as idéias criativas surgem como lampejos ou clarões semelhantes àquelas dos relâmpagos. Persistência e concentração são pontos-chaves para a criatividade. Não dá para ter um lindo jardim antes de preparar adequadamente o solo.

Estimular a criatividade é estimular também a flexibilidade, a visão de futuro, a autonomia, os trabalhos em equipes, a liderança, buscar soluções alternativas etc. Num mundo de mudanças, marcado por turbulências e incertezas, tudo isso se torna fundamental.

Existem algumas expressões, tais como: "Essa idéia é ridícula", "Não é adequado à nossa realidade", "A mudança é muito radical", "Sempre fizemos assim e sempre deu certo", dentre outras são muito comuns e inibem totalmente a criação. Com relação à criatividade pessoal é importante ressaltar que todos nós somos criativos. Segundo pesquisas, as pessoas criativas achavam-se criativas, enquanto as menos criativas não se achavam criativas. Criatividade também é uma questão de acreditar em você, se achar capaz, desafiar o "jeito tradicional de fazer as coisas", habituar-se a pensar diferente e questionar - Por que desta maneira? Não haverá outra alternativa? De que maneira eu posso... E se... Uma pessoa criativa é uma caçadora de idéias novas, pois tem um desejo ardente para melhorar as coisas.

Imagine se Santos Dumont tivesse acreditado em todos os que lhe diziam que nada que é mais pesado do que o ar poderia voar. Não se acomode. Sempre existe uma maneira de fazer melhor, mais rápido ou com menor custo aquilo que você já fez. Se você não pensar nisso, alguém irá pensar.

Seja curioso. Evite reproduzir tarefas mecanicamente. Busque as causas, os porquês, as implicações. Muitas idéias surgem daí. Idéias não saem do nada. Associe, adapte, substitua, modifique, reduza. As combinações são infinitas. Pegue objetos ou idéias totalmente diferentes e tente fazer uma conexão. Criatividade é também a habilidade para fazer conexões que os outros não conseguiram.

LEMBREM-SE QUE EM ALGUMAS DINÂMICAS DE EMPRESAS AÉREAS A CRIATIVIDADE À SITUAÇÕES EXPOSTAS É FUNDAMENTAL!

Como disse Walt Disney, "criatividade é como ginástica, quanto mais se treina, mais forte fica". Pense diferente e faça a diferença.

COMO FALAR SOBRE VIDA PESSOAL


Parte do que somos hoje são características herdadas de nossa família, de acordo com nossa criação e educação. O alicerce básico de integridade, honestidade, as normas de conduta e de caráter são frutos dessa criação. Às vezes, o entrevistador pode lançar um assunto que você não sabe como responder. Veja o que fazer em algumas situações.
Frustrações pessoais
Convém, no momento da entrevista, omitir as desgraças, frustrações, infelicidades e traumas de família que poderão emocionar o entrevistador, mas não será motivo para uma contratação. Poderá até mesmo causar dúvidas ou receios em relação à sua pessoa. Quem vem de uma família desestruturada emocionalmente pode criar suspeitas ou dúvidas sobre sua conduta nos relacionamentos interpessoais e profissionais.

Pais separados:
O entrevistador não precisa saber os detalhes, motivos ou insatisfações de seus pais. Você não tem nenhuma parcela de culpa e nem deve se sentir infeliz ou insatisfeito com isso. Relate o fato e não a história em si.

Irmãos:
Diga a verdade. Nunca queira demonstrar excesso de zelo (ou proteção) dizendo - ou insinuando - que todos dependem de você para sobreviver.

Marido:
Se ele trabalha ou não, não importa. O que interessa é seu estado civil e não vida conjugal. Processo de separação ou, qualquer contratempo, não devem entrar na conversa;

Filhos:
Cuidado. Evite comentários de problemas que possam dar margem à idéias de freqüentes faltas para resolver probleminhas corriqueiros.

Estudos:
Se você não tiver concluído algum curso, por falta de oportunidade, sorte, dinheiro ou tempo, nunca diga que abandonou.

Seus defeitos:
Nunca seja sincera ao extremo dizendo que é estourada, que não leva desaforos para casa, que é nervosa e, muitas vezes, insegura.

Seu hobby:
Se você adora cinema, teatro, festas, boates, danceterias, badalações, compras, dar presentes, viajar, etc, nunca revele com entusiasmo e determinação para o entrevistador.

Sua personalidade:
Nunca diga que faz qualquer sacrifício e que aceita qualquer coisa em nome da família que tanto necessita de você. Mostre que tem garra, força de vontade, interesse, determinação, integridade, respeito e que você e seus interesses estão em primeiro plano em sua vida. Primeiramente vem você e sua satisfação pessoal e profissional, seus estudos, seu trabalho, sua família... Policie-se: o entrevistador, por mais à vontade que possa lhe deixar, não é seu psicólogo ou terapeuta.

Vida profissional:
Evite falar mal da antiga empresa, do chefe, dos clientes, dos colegas de trabalho... O fato de não fazer mais parte do quadro de funcionários da antiga empresa não te dá o direito de perder o respeito mútuo, sigilo, discrição e fidelidade. Saiba guardar mágoas, ressentimentos, injustiças, fracassos ou decepções à você mesma. Fale sobre seu desempenho profissional, rotina de trabalho, deveres, obrigações, sem a necessidade de soltar o "veneno" em relação a antiga empresa, chefe ou trabalho..

Fonte: livro "Relações Interpessoais", de Lívio Callado

SUAS PALAVRAS DIZEM QUEM VOCÊ É!


Estar atento ao seu modo de falar pode fazer a diferença na hora da entrevista. Confira as dicas para incrementar seu vocabulário e passar uma boa impressão ao selecionador

Por Clarissa Janini

Comunicar-se bem é uma arte. Transmitir idéias com clareza e credibilidade envolve aspectos que vão desde a fala à linguagem corporal. Esta competência é cada vez mais requisitada no mercado de trabalho e pode ser a ponte que o levará ao sucesso profissional. Logo na entrevista de emprego, sua capacidade comunicativa será posta à prova e qualquer falha pode minar suas expectativas de conquistar o tão esperado trabalho. Sua fala deve transparecer credibilidade, entusiasmo e confiança ao selecionador. Para que isso ocorra, antes de tudo é necessário ser claro e saber usar as palavras a seu favor. “Você deve usar palavras que representem você”, afirma a consultora Regina Silva , sócia-diretora do Instituto Gyraser.

Se o que você fala representa o que você é, erros durante a entrevista de emprego irão depor contra si mesmo. O principal deslize, segundo Regina, é o uso de gírias. “Nós adquirimos vícios de linguagem naturalmente. Mas, na entrevista, o selecionador quer saber se você tem base, e as gírias fazem você perder credibilidade”. Não há segredos ou palavras-chave ideais para assegurar o sucesso na entrevista de emprego, mas a consultora recomenda algumas expressões que abrem caminho para que você exponha ao selecionador o que tem de melhor. Use:

“Minhas realizações...”;
“Impacto positivo...”;
“Adquiri conhecimento...”;
“Agreguei para a empresa...”.
Você deve, afinal, saber vender seu peixe e mostrar-se necessário para o recrutador. “Coloque-se no lugar da empresa e pense no que gostaria de ouvir do candidato”.

Confira outras dicas para não fazer feio durante a entrevista:

Escreva o que você pretende falar e leia em voz alta. Treine para que sua fala seja de aproximadamente três minutos;
Verifique quais são os termos técnicos utilizados na sua área e familiarize-se;
Pense e exponha-se de forma linear, direta;
Conte suas experiências profissionais da primeira para a última, pois esta ficará mais gravada na memória do selecionador;
Cuidado para, ao ser questionado sobre sua vida pessoal, não ficar excessivamente à vontade e esquecer que está sendo avaliado;
Não tente interpretar as perguntas do avaliador, responda exatamente o que lhe foi questionado;
Use o marketing pessoal para falar de suas realizações (muita gente comete o erro de falar mais da empresa anterior do que de si próprio);
Cite números, sucessos e impactos positivos anteriores para mostrar o quanto você pode agregar valor à empresa;
Seja educado, sempre. Ao término da entrevista, agradeça a oportunidade ao entrevistador.


Gerundismo, um caso à parte
O uso do gerúndio na atualidade é bastante controverso. Primeiramente adaptado do francês, ele, ao longo do tempo, ganhou novos contornos e formas de utilização. Nem sempre, porém, adequados. A construção “vamos estar fazendo”, comumente utilizada nos dias de hoje, é uma tradução equivocada do inglês, segundo o consultor José Paulo Moreira de Oliveira, autor de Como escrever melhor (editora Publifolha). “O uso será considerado impróprio quanto maior seja a distância entre o tempo da ação expressa pelo gerúndio e o tempo expresso na idéia principal”. Ou seja, quanto mais simples, melhor. Mas muita gente, por medo de errar, passa a abolir o gerúndio do vocabulário – desnecessariamente. “O importante é saber usar a roupa certa no momento certo”, afirma Oliveira. Confira abaixo uma tabela preparada pelo consultor com exemplos de uso inadequado do gerúndio e, ao lado, a maneira apropriada de seu emprego.

Errado
Decidi publicar o livro, enviando ao Zé, para edição.

Certo
Assim que decidi publicar o livro, tratei de enviá-lo ao Zé, para edição.


Errado
Editou-se a MP, modificando as alíquotas de alguns produtos.

Certo
Já foi editada a MP, que modifica as alíquotas de alguns produtos.


Errado
A lei proibindo a importação de carne bovina...

Certo
A lei que proíbe a importação de carne bovina...

Errado
Os EUA bombardearam as posições inimigas, destruindo três fábricas.

Certo
Os EUA bombardearam as posições inimigas e destruíram três fábricas.

Errado
Sofreu um grave acidente, morrendo logo a seguir.

Certo
Sofreu grave acidente e morreu logo a seguir.


Ele também indica algumas expressões que, apesar de erradas, já estão na boca do povo. “Se você quer impressionar o outro, mas não sabe o que a palavra significa, não a use, pois pode obter o efeito contrário”, diz. Para o escritor, a saída é ser o mais simples e claro possível e evitar modismos gramaticais. Fique atento a expressões como:

Errado: Desasapercebido

Certo: Despercebido

Errado: Vir de encontro

Certo: Vir ao encontro

Errado: Vultuoso

Certo: Vultoso

TIRE DE LETRA AS SITUAÇÕES EMBARAÇOSAS


Por que saiu da antiga empresa?
Caso tenha sido demitida por corte no quadro de funcionários, por injustiça, porque o chefe não ia com sua cara e estava de marcação com você, porque discutiu com alguém ou porque o chefe vivia te assediando... Seja qual for o motivo - ou razão - relate "quase" toda a verdade, sem a necessidade de narrar os detalhes minuciosos, contratempos e incidentes. Caso tenha saído por livre e espontânea vontade, diga que está a procura de novos desafios e oportunidades que já não enxergava no antigo emprego.

Por que procura emprego nesta empresa?
Responda sem medo que procura novos desafios, oportunidades e crescimento profissional, além da reputação, conceito e respeito que a empresa tem no mercado. Mostre que quer aquele emprego e não apenas um emprego. Não transpareça que está ali por acaso ou por simples indicação de algum parente e amigo que trabalha na empresa. Tenha sempre em mente referências e um pouco do histórico da empresa que pretende ingressar.

E o salário?
Um momento delicado, geralmente reservado pelo entrevistador, para o término da entrevista. Após ter conhecido o candidato, de ter falado sobre o trabalho, a empresa, a função, as exigências, os deveres, as obrigações... Enfim, a remuneração tanto poderá desgostar o candidato, quanto superar as expectativas. Aceitar ou não, ou fazer uma contra-proposta, fica a critério de ambos. Se o entrevistador perguntar: "Quanto você precisa para viver?", antes de responder a pergunta, rebata perguntando sobre o oferecido pela empresa, para aceitação ou possível negociação.

DICAS PARA ENTREVISTA


Dicas para a entrevista


Seja sempre pontual.


Seja discreto na maneira de se vestir e de se apresentar.


Seja claro e objetivo, evitando falar em demasia.


Fale de suas habilidades e aptidões com exemplos claros e precisos.


Procure organizar suas idéias, de modo a formular um discurso coerente.


Fale de seus objetivos atuais e futuros

Conheça a empresa onde pretende ingressar

Seja sincero.

CAUSE BOA IMPRESSÃO NA ENTREVISTA II


Toda entrevista é fundamentada em três partes que giram em torno do(a) entrevistado(a): vida familiar, social e profissional. A primeira impressão é a que fica. Você nunca terá uma segunda chance se não causar uma primeira boa impressão. Preste atenção nessas dicas.

A aparência:
Toda empresa deseja um funcionário que venda saúde e disposição. Tanto a aparência física, quanto a própria vestimenta terão enorme importância nesse "primeiro" contato. Convém, no dia da entrevista, colocar sua melhor roupa. Ela deve ser discreta e harmoniosa. Evite roupas complicadas e coloridas, assim como os excessos de detalhes e bijuterias. Fique longe dos decotes, roupas justas, transparentes e ousadas. Dê preferência a um conjunto de saia (a altura do joelho) e blazer, ou qualquer outra roupa que imponha discrição e seriedade.

Excesso de maquiagem e perfume são condenáveis assim como aparecer com a cara lavada. Use uma maquiagem que condiza com o clima, com a roupa e com a própria personalidade. O penteado deve ser discreto quanto toda a produção ou, se possível, presos.

A educação:
A maneira de entrar na sala, de cumprimentar, de se sentar, as atitudes, os gestos e movimentos, o tom de voz, a forma de se expressar... Tudo isso estará sendo avaliado atentamente junto com o seu grau de instrução e de cultura.

A simpatia:
O carisma deve ser expresso do começo ao fim da entrevista. O jeito de ser, a personalidade, a expressão fisionômica, a forma natural e ponderada dentro de certos limites. O sorriso e o bom humor, continuam sendo os segredos do sucesso. O carisma, a segurança e as afinidades expressas neste primeiro contato ajudarão na pontuação final.

Espera-se do candidato:
- Boa apresentação (a embalagem valoriza o produto);
- Desinibição: não sentir-se intimidada ou nervosa;
- Mas não leve ao pé da letra a frase "fique à vontade";
- Determinação de ideais e perspectivas profissionais;
- Confiança pessoal e profissional;
- Competência, motivação, espiritualidade;
- Tenha ambição, mas moderada. Nunca vá com muita sede ao pote. A ambição, quando muito transparente ou, como meta e objetivos, pode assustar.

Vale a pena lembrar que, ao final da entrevista, tudo será analisado e somado resultando na "pontuação" necessária para o candidato.

Fonte: livro "Relações Interpessoais", de Lívio Callado

CAUSE UMA BOA IMPRESSÃO NA ENTREVISTA!

Toda entrevista é fundamentada em três partes que giram em torno do(a) entrevistado(a): vida familiar, social e profissional. A primeira impressão é a que fica. Você nunca terá uma segunda chance se não causar uma primeira boa impressão. Preste atenção nessas dicas.


A aparência:
Toda empresa deseja um funcionário que venda saúde e disposição. Tanto a aparência física, quanto a própria vestimenta terão enorme importância nesse "primeiro" contato. A roupa deve ser discreta e harmoniosa. Para as mulheres um tailleur (a altura do joelho) e para os homens terno completo

Excesso de maquiagem e perfume são condenáveis assim como aparecer com a cara lavada (a não ser que peçam). Use uma maquiagem que condiza com o clima, com a roupa e com a própria personalidade. O penteado deve ser discreto quanto toda a produção, cabelos presos.

A educação:
A maneira de entrar na sala, de cumprimentar, de se sentar, as atitudes, os gestos e movimentos, o tom de voz, a forma de se expressar... Tudo isso estará sendo avaliado atentamente junto com o seu grau de instrução e de cultura.

A simpatia:
O carisma deve ser expresso do começo ao fim da entrevista. O jeito de ser, a personalidade, a expressão fisionômica, a forma natural e ponderada dentro de certos limites. O sorriso e o bom humor, continuam sendo os segredos do sucesso. O carisma, a segurança e as afinidades expressas neste primeiro contato ajudarão na pontuação final.

Espera-se do candidato:
- Boa apresentação (a embalagem valoriza o produto);
- Desinibição: não sentir-se intimidada ou nervosa;
- Mas não leve ao pé da letra a frase "fique à vontade";
- Determinação de ideais e perspectivas profissionais;
- Confiança pessoal e profissional;
- Competência, motivação, espiritualidade;
- Tenha ambição, mas moderada. Nunca vá com muita sede ao pote. A ambição, quando muito transparente ou, como meta e objetivos, pode assustar.

Vale a pena lembrar que, ao final da entrevista, tudo será analisado e somado resultando na "pontuação" necessária para o candidato.

Fonte: livro "Relações Interpessoais", de Lívio
Callado

DICAS PARA MULHERES!


Usar maquiagem leve.

Nunca usar mini saias.

Não pintar as unhas com esmaltes de cor muito chamativa. O ideal é uma cor clara.

Usar colônia com odor leve, quase imperceptível.

Usar roupas discretas tipo tailleur (traje composto de blaizer e saia do mesmo tecido e cor) Ou terninho (calça) se não for exigido somente o tailleur.

Usar acessórios discretos (brincos, pulseiras, aneis...)

Nunca usar roupas transparentes, muito justas ou muito decotadas.

DICAS PARA HOMENS!


Dicas para os Homens
Usar ternos escuros, de preferência preto ou azul marinho.

Se usar terno claro, fique atento à combinação da camisa e da gravata.


Usar sapatos engraxados.

Fazer a barba

Não usar brincos.


Usar cabelos curtos, limpos e penteados. (Pode usar gel, sem exagero!)

Usar gravatas sóbrias

Usar meias escuras, preferencialmente pretas ou da cor da calça.

A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA!


Lembre-se, a primeira impressão é a que fica.

Dicas para ambos os sexos
Não fume pelo menos 2 horas antes da entrevista, durante e nem quando estiver saindo da mesma. Caso o entrevistador fume ou ofereça a você, não aceite, pois isso pode ser mais um teste.
No dia anterior à entrevista, procure dormir cedo para não chegar com ar de cansado. Dormir tarde, pode atrapalhar o seu raciocínio prejudicando a entrevista.
Não minta, pois no decorrer da entrevista você poderá entrar em contradição.
Seja pontual. Procure chegar 10 a 20 minutos antes da hora marcada.
Não deixe piercing e tatuagens à mostra.
Não coloque os cotovelos ou as mãos sobre a mesa do entrevistador.
Procure não desviar o olhar quando questionado pelo entrevistador, pois isso pode demonstrar falta de atenção ou insegurança.
Não mastigue chicletes nem chupe balas no momento da entrevista.
Fale em tom de moderado para baixo e pausadamente (com tranqüilidade).
Não sente na cadeira da empresa todo esparramado. Tanto fora quanto dentro da sala do entrevistador, mantenha postura.
Nunca falar gírias ou palavrões.
Mantenha as unhas bem tratadas.
Nunca fale mal da(s) empresa(s) ou do(s) chefe(s) anterior(es).
Procure obter informações antecipadamente sobre a empresa na qual você está sendo encaminhado.
Escute o entrevistador até o final. Não interrompa.
Seja objetivo, responda só o que lhe é perguntado.
Evite dar ênfase a um único assunto, salvo se solicitado.

O QUE É ENTREVISTA DE SELEÇÃO!


A entrevista de seleção é uma etapa do processo seletivo que tem como objetivo levantar maiores informações a respeito do profissional participante. Segundo Luciana Pestana, psicóloga e gerente de RH do Grupo Planus, ela pode ser usada mais de uma vez por processo e hoje em dia existem muitas variações de entrevista. Existe a entrevista preliminar por telefone, que tem como objetivo realizar uma triagem inicial dos candidatos interessados em participar dos processos. Existem as entrevistas técnicas, que visam levantar informações a respeito da experiência profissional dos candidatos e as entrevistas realizadas por psicólogos, que têm como objetivo levantar informações a respeito do perfil psicológico dos candidatos, com a finalidade de selecionar aquele candidato com as competência psicológicas mais adequadas àquele cargo em questão. Existem ainda as entrevistas em grupo, que podem ser realizadas com o objetivo de agilizar o processo ou ainda checar adaptabilidade do candidato ao contato grupal. Nesta modalidade podem estar sendo verificados itens como características de liderança, desprendimento ou facilidade de relacionamento.

Que chegar com antecedência e não usar roupas extravagantes são atitudes essenciais quando o assunto é entrevista de seleção, todo mundo já sabe. O que falta ser revelado pelos selecionadores é aquele segredinho, aquele item que realmente faz a diferença para eles. Afinal, o que se pretende ao entrevistar um candidato? Que fatores são realmente analisados quando se escolhe alguém para uma vaga de emprego? Será que um atraso ou um sinal de nervosismo são acontecimentos suficientemente fortes para desclassificar alguém? Entrevistas são feitas para medir a competência ou o comportamento do candidato? Veja o que três experientes selecionadores responderam.

Segundo Ana Maria de Freitas, gerente de recrutamento e seleção do IPO (Instituto de Psicologia Organizacional), o objetivo inicial da entrevista é confirmar e checar as informações colocadas no currículo. "É o momento para aprofundar e conhecer o candidato, sua atuação, competências, e verificar se atende ao perfil que a posição do cargo exige", explica. Além disso, a entrevista é um instrumento utilizado para medir capacidade de comunicação, habilidades de liderança, nível de ansiedade, capacidade de argumentação, os objetivos que o candidato tem, entre outras habilidades, que variam de organização para organização.

"A entrevista é uma oportunidade para checar a maneira como o profissional leva sua vida pessoal e sua carreira, quais valores possui e se estará adequado ao cargo e ambiente de trabalho que temos a oferecer", observa Cleusa Batista, gerente de Recursos Humanos da Rodhia-Str Fibras e Resinas.

Segundo Frederico de Mello Eigenheer, sócio-gerente da Eigenheer e Associados, a entrevista serve para medir a perfomance e o comportamento do candidato. " Esperamos que ele tenha um bom desempenho, seja transparente, honesto e responda de maneira clara o que lhe foi perguntado", explica.

Durante a entrevista, fatores como postura, roupas e atitudes contribuem para a contratação ou a desclassificação do candidato. Segundo os selecionadores, não existem fatores determinantes, já que o resultado da escolha se dá pela soma de erros e acertos cometidos pelos candidatos.

Habilidades e experiência
Ao redigir o currículo, o candidato muitas vezes indica características que aparentam um determinado nível de experiência ou qualificação. Durante a entrevista o selecionador pode descobrir que as informações não condizem com a realidade.

"Certa vez apliquei uma seleção para contratar uma analista de recursos humanos. Em uma das fases, solicitei uma apresentação. A candidata trouxe o material em Powerpoint impecável, foi uma atuação brilhante. Quinze dias após ser contratada, descobri que a moça não sabia sequer ligar o computador. Foi então que ela confessou que alguém havia feito a apresentação para ela", lembra Cleusa Batista. Nem é preciso confirmar que a profissional em questão foi demitida na hora.

Omissões
O selecionador fica atento a pequenos detalhes que muitas vezes não constam no currículo, como idade e informações sobre a formação acadêmica. Às vezes o candidato esquece de incluir, outras, deixa em aberto por receio de ser discriminado.

sábado, 10 de julho de 2010

ANTES DA ENTREVISTA


Uma boa noite de sono, a cabeça tranqüila e muito otimismo tornam-se indispensáveis nesse dia "D";

Sentir-se seguro(a) e acima de tudo apto(a) para responder perguntas e aceitar a idéia de ser analisado(a);

Chegue, pelo menos, com quinze minutos de antecedência. Um pequeno atraso, mesmo com justificativa, poderá ser desfavorável;

Crie uma atmosfera agradável à seu favor e uma torcida organizada dentro da empresa onde busca uma oportunidade de uma vaga, distribuindo sorriso e cumprimento a todos aqueles que lhe são gentis e prestativos: o segurança, a recepcionista, a copeira, a secretária... Eles saberão o porquê de sua ida até a empresa onde trabalham e poderão desejar-lhe "boa sorte" e, quem sabe, "boas vindas";

Não esqueça de passar no banheiro para dar uma checada na aparência. Olhe a roupa, maquiagem, etc;

Decore o nome do entrevistador, isso causará uma boa impressão. Trate-o de forma cerimoniosa e respeitosa;

Esteja preparado(a) psicologicamente e emocionalmente para responder perguntas e para ser analisado(a) durante a entrevista. Mantenha o equilíbrio.


Fonte: livro "Relações Interpessoais", de Lívio Callado

MODELOS DE CURRÍCULO

http://www.4shared.com/document/YZD8EHSs/CURRCULO_COMISSRIO__modelo_2_.html

http://www.4shared.com/photo/xdVd0voy/currculo.html

"Copiem e colem"

CARACTERÍSTICAS DE UM COMISSÁRIO


•autocontrole
boa aparência
• boa saúde
• capacidade de adaptação a novas situações
• capacidade de comunicação
• capacidade de decisão
• capacidade de lidar com o público
• desembaraço
• discrição
• equilíbrio emocional
• firmeza
• gosto por servir
• habilidade para mediar conflitos
• iniciativa
• paciência
• senso de responsabilidade
• simpatia

DICAS PARA PREPARAR UM CURRÍCULO

Para quem está começando, conseguir o tão sonhado primeiro emprego pode representar uma entrada com o pé-direito no mercado profissional. Afinal de contas, as vagas são disputadas em um ambiente muito competitivo, e cada diferencial apresentado pode representar um ponto a mais para a sua conquista.

Nesta competição, o desafio começa na elaboração de um bom currículo. Lembre-se que, em geral, este é o primeiro contato entre candidato e empresa.

Assim, vale a pena investir algum tempo para preparar algo que cause, desde o início, uma boa impressão. Para isso, o CV tem que ser, ao mesmo tempo, completo e objetivo.

Que tamanho deve ter meu currículo?
Duas páginas, no máximo, são suficientes para que você apresente, de forma clara e objetiva, sua experiência profissional. Seja bastante preciso quanto aos seus objetivos. Na aviação tentamos objetivar em uma só página, com foto 5 x 7, fundo branco, sorrindo.Meninas com cabelos presos. Rapazes de terno e gravata. Papel VG mais encorpado em tom neutro: Branco, amarelo clarinho ou salmão clarinho.

Seu perfil é adequado para a vaga?
Evite enviar currículo para uma empresa, se você perceber que a vaga a não tem nada a ver com o seu perfil. Tudo bem, as coisas não estão fáceis, mas fingir ser o que você não é não o ajudará em nada.

Assim, o melhor antes de se dirigir a uma entrevista é buscar o máximo de informações sobre a empresa. Caso reste alguma dúvida você pode sempre aproveitar para esclarecê-las durante a entrevista.

Clareza
Se você acha que deve colocar com detalhes, absolutamente tudo sobre sua vida profissional em seu currículo, está no caminho errado. Acredite: um bom CV conquista o selecionador pela precisão e concisão das informações, ou seja, quando vai direto ao assunto.

Pense bem: ao anunciar uma vaga, dependendo do que ela oferecer, chegarão para a empresa, no mínimo, centenas de currículos. Já pensou no trabalho para analisar cada um? É neste aspecto que os mais detalhistas já perdem ponto.

Portanto, o currículo deve ser preparado de forma clara, com uma disposição de informações ordenadas de forma lógica e apresentadas em um formato agradável, que mostre a preocupação do candidato em "caprichar" na sua apresentação.

Procure usar fontes mais leves e não abuse do uso de negrito, itálico ou cores diferentes. O currículo, na grande maioria das áreas, deve passar uma impressão de sobriedade e profissionalismo.

Informações pessoais e objetivos
Além do seu nome e idade,coloque também altura e peso, nunca deixe de incluir informações completas de endereço e telefone, além de endereço eletrônico. Lembre-se: elas permitirão que você receba uma resposta ao envio do seu CV e ajudam a empresa a escolher melhor o perfil do candidato (idade, local de residência etc).

Atenção aos documentos: não há qualquer utilidade para o selecionador em saber o número do seu RG, do CPF e do título de eleitor. Pelo menos não neste momento. Por isso, evite tantas informações, siglas e números diferentes. Eles apenas tomam espaço e não elucidam absolutamente nada.

Não se esqueça de colocar a validade do CCF e em que banca você foi aprovado.

Procure sim deixar claro qual o seu objetivo: COMISSÁRIO DE VÔO.

Formação acadêmica
Comece esta seção sempre pelo seu último curso, em geral a faculdade, informando o ano ou semestre em que está, caso ainda não a tenha concluído.

Além do seu curso universitário, mencionar onde você fez seu segundo grau.

Conhecimentos específicos
Os selecionadores adoram esta parte! Por isso, inclua no seu CV os cursos de idiomas , discriminando se estão em nível básico, intermediário ou avançado. Eles podem ser um importante diferencial, além de mostrarem que você é uma pessoa que se preocupa com sua formação profissional, pois estes conhecimentos se tornaram imprescindíveis em muitas áreas.

Liste também cursos extra-curriculares relevantes que você já realizou, focando sempre naqueles que podem contribuir para melhorar o seu perfil. Mencionar seminários curtos ou palestras, se o fêz.

Experiência profissional
Vale a pena mencionar outras experiências profissionais relevantes.
Caso seja algo não relacionado ou um "bico", muitas vezes deve-se mencionar, porém de forma breve e sem entrar em detalhes das atividades desenvolvidas.

Detalhes adicionais
Na maioria das vezes você pode optar por descrever outros fatos importantes, como experiências no exterior e trabalho voluntário. Assim, você busca mostrar um grau de diferenciação em relação aos demais candidatos, o que pode até facilitar o processo de entrevistas.

Obviamente não existem regras totalmente definidas para você preparar seu CV, pois muitas vezes um toque de personalização pode ser interessante. No entanto, a grande maioria das sugestões incluídas visa facilitar o processo de análise do currículo por parte das empresas e criar uma expectativa positiva em relação ao candidato.

Embora um bom CV seja necessário, isso em geral não lhe garante a vaga, pois o sucesso durante as entrevistas é fundamental para obter o emprego desejado. Porém, nada melhor do que começar o processo da maneira correta!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

SEJAM BEM VINDOS!




Inicio hoje o meu novo blog...

Que Jesus esteja com todos, em todos os voos, em todas as vidas!

Sejam bem vindos!