quarta-feira, 27 de abril de 2011

PERGUNTAS ESTIMULADORAS DA CRIATIVIDADE



PRIMEIRA PERGUNTA: "E SE...?" – Tudo aquilo que um dia criou-se e se inventou começou por essa pergunta. E se... fabricássemos um carro que voa? Veio o primeiro e rudimentar avião. E se fabricássemos uma caixa através da qual a gente pudesse ouvir e ver imagens? Veio a televisão. E se fossemos até Marte? E se desintegrássemos o átomo? E se misturarmos "a" com "b"? E se adicionarmos...? Faça uma experiência prática na sua casa: nestes dias chuvosos de inverno, quando toda a família está sem poder sair, reúna o pessoal e convide todo mundo a dar idéias a respeito de como preencher criativamente o tempo, começando a sugestão sempre por E se...?.

SEGUNDA PERGUNTA: "E POR QUE NÃO?" - A melhor idéia do mundo não resultará em nada se a reação interior de quem a propõe não for "E por que não?". Ou seja, a própria pessoa precisa acreditar no seu taco. A mesma reação é esperada da equipe de trabalho: "E por que não?". Repito: num processo criativo, após você expressar sua idéia, é absolutamente indispensável que a reação da sua equipe seja: "E POR QUE NÃO?". Esta reação significa um voto de confiança na sua idéia. Significa: "Sim, por que não tentar?" ou então, "Ok, vamos examinar melhor essa idéia e ver no que dá!". Sem esta postura receptiva, a boa idéia "morre" ali mesmo. É muito fácil "matar" uma boa idéia. Basta alguém retrucar, secamente, com uma das frases abaixo:

* Não dá.
* Não pode.
* Não funciona.
* Não dá certo.
* Não acredito nisso.
* Não tem mercado.
* Não é possível.
* É muito difícil.
* Não compensa.
* Não faz sentido.

TERCEIRA PERGUNTA: "E QUE MAIS?" - Não basta apenas uma ótima idéia. Precisamos de várias. Dezenas, centenas, um monte delas. Quanto mais, melhor. Depois, que seja feita uma lista delas e sejam definidas prioridades.

O passo seguinte deste processo de resposta às três perguntas, é a ação. É o fazer acontecer. Idéias maravilhosas que não resultam em ações, não passam de brincadeira de "vamos ver quem é mais gênio?".

Por:

Floriano Serra - Psicólogo, Consultor e Palestrante


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